O OUVIDO E A CIDADE: MURILO MENDES E A PAISAGEM SONORA DO RIO DE JANEIRO

Resumen


Neste ensaio analiso o poema “A sesta”, de Murilo Mendes, mostrando como as imagens colocam em causa a relação entre a paisagem sonora do Rio de Janeiro das décadas de 1920 e 1930 e o modo como o poeta ouve e reinventa essa mesma paisagem. Tomando como ponto de partida o universo sonoro referido no poema, argumento que Murilo Mendes atua sobre ele, a um só tempo, como ouvinte e como poeta-músico, inscrevendo no corpo do texto uma singular polifonia, cuja textura se parece com as texturas criadas por compositores também atentos aos sons da cidade moderna, tais como Luigi Russolo, Heitor Villa-Lobos, Edgar Varèse, Pierre Schaeffer e Pierre Henry.
Como citar Trielli Ribeiro Guilherme. 2020. “O OUVIDO E A CIDADE: MURILO MENDES E A PAISAGEM SONORA DO RIO DE JANEIRO”. Revista Laboratorio 9.

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DOI: https://doi.org/10.32995/rl92013173

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